Esta segunda-feira, a partir das 16h30, na Universidade Técnica de Moçambique, na Cidade de Maputo, os professores universitários Severino Ngoenha e José Castiano vão lançar o livro Manifesto por uma terceira via.
A ser apresentado por Tomás Vieira Mário, o livro constitui um exercício filosófico que pretende fornecer uma contribuição social ao país, de modo que se possa pensar Moçambique e, assim, buscar-se alternativas ao que os autores consideram “desoladora situação actual”.
“Uma Terceira Via precisa de ser pensada a partir dos alicerces da nossa historicidade, na organização e estruturação do Estado e nos seus substratos axiológicos”, consideram Ngoenha e Castiano, acrescentando: “A Terceira Via deverá ser um esforço de construir uma socialização política e institucional que equacione a busca da Justiça Social da Primeira e as Liberdades da Segunda”.
Num cruzamento entre o passado e o presente, Severino Ngoenha e José Castiano avançam neste Manifesto determinados espectros de desolação e de dissolução que pairam sobre Moçambique. A abordagem considera a tragédia causada pela guerra de dezasseis anos, as abomináveis dívidas ocultas, a destruição imposta pelos ciclones IDAI, Keneth e Gombe. Ainda assim, concluem, “a principal fonte dos nossos dissabores é humana, ética, política e social. O livro Manifesto por uma terceira via é editado pela Fundza.